A Schutz, de Alexandre Birman, familiez de Arezzo, subiu no salto e se elevou a alturas maiores desde que descobriu que saindo do patamar mediano, alcancaria outros mercados. Mulher gosta de salto alto. Altissimo, o apelo fica mais sexy. Com alguns contratempos, porque e' preciso saber andar para assumir as alturas. Porque, senao, queda vertiginosa. Mas Alexandre resolveu ousar. Ir alem. E subiu os centimetros. Parecendo a ousadia do frances Louboutin. De Manolo Blahnik. E alcancou o mercado internacional. Exportou. Saiu em editoriais de revistas estrangeiras. Tao caro quanto modelitos de Jimmy Choo. Blahnik. Ou mais. Sem timidez, Alexandre fez do salto altissimo o apelo sexy brasileiro. Sem vulgaridade. Porque para ser sexy tem que embarcar em algo que seja bonito e nao ultrapasse a barreira do exagerado, ou desca a ladeira do mau gosto. Conhecedor bem do limite, Alexandre explorou as pernas, e o que a principio eram mais saltos altissimos, depois democratizou para os quadrados, mais baixos, e ai', quem nao segurava o andar de equilibrista, passou a ter outras opcoes. Esperto, ousou a mais que a linha a principio mais comportada da Arezzo. Alexandre quis competir com nomes poderosos internacionais. E fez sua trajetoria reconhecida assim. Hoje, a mulher que quer dizer que investiu bem num salto brasileiro vem logo dizendo: "comprei um Schutz". E ele deve comemorar com sorriso de satisfacao. Largo. Fazer diferenca no mercado e' para quem tem feeling e se arrisca. Nem precisa petiscar. (Rosaly Queen)
