quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Homenagem a Paris. To Paris. Pour Paris.

Homenagem à cidade Luz, para não se deixar ser escurecida por sombras de medo do terror súbito e estúpido. Paris sitiada, não esconde que é a Paris do talento, da moda, da arte, das cores, da delicadeza, da beleza. Bem diferente do extremo, do apelo, do vulgar, do bárbaro, do violento. Violência contra a inteligência. É assim que no deboche à paz alguns promovem não só o ódio, como a morte, o egoísmo, a burrice, a estupidez de difamar o que tem honra, vida, belo, na moeda de troca da vingança, do sangue, do vale-tudo que não vale absolutamente nada. Jogo de vida é contra a vida. Charme não vem de apelar, vem do belo sem impor, fora do escuso. "Não me assusto com o grito dos maus, mas com o silencio dos bons/', dizia Luther King. Falsidades ideológicas vem do radical de criar uma verdade violenta, que rouba a felicidade usando subterfúgios, ali, do terror. Ódio que vem da inveja, e não produz nada. Se o Charlie Hebdo coçou derrieres espinhudos, é porque ri de quem o apresenta como moeda do satirismo mas acha que o ganho é esconder tudo. Paris, vamos ser felizes e espantar a nuvem negra do terror, e encher do belo que os que são da paz sem falsetas e radicalismos merecem. Viva Paris! Viva.








(Rosaly Queen)