Pois é, depois das ameaças de chuvas de ovos, das acusações entre amizades estranhas demais com políticos envolvidos na operação Lava-Jato, como Aécio Neves, Joesley Batista, e nas ramificações, Eike Batista, Luciano Huck resolveu desistir de qualquer apresentação de proposta de candidatura à presidência do Brasil. O país está falido quase que totalmente em questões morais, políticas, financeiras, e Huck entraria como o "menos pior" a se candidatar, e, por isso, teria a preferência em meio a completa falta de preferências entre os queimados e os condenáveis. Seria o apresentador de tv em meio a prêmios para gente de baixa renda, com a capa social e envolvimento com celebridades internacionais, que ele quis enfatizar, promovendo um casamento póstumo da ex-modelo Michelle Alves com o produtor de Madonna, Guy Oseary, que, na realidade, já dura dez anos. Festa para fotos em revista, e fazer o cartaz de Huck como figura sociável e circulável entre nomes famosos lá de fora, não veio tão a calhar. Hotel foi fechado, hóspedes embarcados com conforto para dias em Ipanema, privilégios e cafés da manhã grátis com champagne, não siginificam que são suficientes para embasar uma falta de experiência política, e ser eleito no gargalo. Dias depois dos questionamentos de internautas das fotos dele na lancha com Joesley Batista, bilionário da JBS, envolvido em escândalos de propinas, Huck teria postado foto das pernas da mulher, Angélica, descendo as escadarias de sua lancha, como que por provocação. Quando a aparência forjada cai, e a chance de ser presidenciável, mesmo em um país estilo "terra de cego caolho é rei", acaba minguando, é preciso repensar que tem uma massa contra, que usa a massa encefálica, e nem canal de tv manipulando imagem é tão poderoso para encobrir o óbvio. Falar que não sabia dos envolvimentos e desvios vários de Aécio, em meio político e de grandes negociatas de business, é como dizer que se sentavam para conversar sobre café e pão de queijo. Pois é. Não era bem isso. (RQ)
