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terça-feira, 18 de abril de 2017
Da copia ao luxo. From jane-who copies, to the luxury.
Das copias repetidas e repetidas, das fakes espalhadas por um mercado que insiste em propagar o mesmismo, ate o design elegante e de luxo. Para que a marca Louis Vuitton existe e se torna simbolo de um imperio que inclui champagnes e acoes poderosas nos interins de luxo, mais do que a turma que insiste em por em riste no dedo do nariz da Ferrari, e cai da escada do salao. Se escorregou na vitrine do shopping, porque estilo nao e ter e nao saber onde enfiar a bufunfa que ganhou de paycheck no fim do mes, ou segurar o charuto como simbolo de chique mas que retumba doencas respiratorias varias, cheiro em travesseiro de hotel, e cof cof nada chique. Porque em tempos de blog fitness, e nao precisa forcar a engorda para ter que mostrar o depois da boa forma no Instagram - que ja virou atestado quase de insanidade mentirosa para muitos - o melhor e manter a saude da forma basica. Na feira mesmo. Esta vendo como se volta as origens? Bem, se incrementar a conta, e so ir la e comprar uma bolsita de marca para fingir que entende de estilo. Mas aquele vestido estranho usado dentro de casa, a camisa de voil e que nao tem nada a ver com seda, a calca flare estampada demais com paragens tropicais no programa de tv pode ser uma tripa.
Enfim, Vuitton desce bem como champagne, mas se Marc Jacobs foi o rebelde essencial a moda, para revitalizar a grife, foi nesse intuito de blogueiras que despirocam achando que sabem o que e estilo. Lindas, nem todas. Ainda bem. Tem marca que acredita em qualquer propaganda piegas. Retwitada. Ai, a turma do vamo-insistir-na-tv-pagar-jornal acha que cola. Nao.
Se alguem quiser criar uma mentira e detonar Jacobs para que Narciso Rodriguez entrasse na epoca aurea da LV, iriam dizer um monte. De atrocidades. Porque quem engendra coisas de bastidores acaba caindo no comum. Aquela de propaganda vazia, sem retumbe. Talvez por isso as copias de LV tenham se propagado igual praga. As marrons e brancas de quadradinhos ate hoje sao vistas nos camelodromos italianos, japoneses, chineses, e as mocinhas nao se acanham de jurar de pe junto que a copia passada simboliza algo. Ela se entrega por si mesma. Enfia o logo de alguma marca, para se validar como estilo, em meio de quem so usa a plastico e flip flop. E se parece morango, ainda e laranja pera-dagua.
Enquanto muita gente so conhece a Louis Vuitton pelo logo marrom, com bolsas idem, a marca se diversificou muito ao longo dos anos e dos designers que criaram e tarimbaram estilos diferentes na grife. Enquanto blogueira conta com numero de seguidores, que hoje nem sabem por que estao seguindo quem e por um pacote e propaganda criado com bastidores sinistros, ter estilo e outra coisa. Muitas so seguem o chapelao boho e a festinha de lancamento de marca.
A pulseirinha de chains.
Mas propagar o poder de uma marca requer trabalho duro e criatividade. Falar e facil, fazer e bem mais dificil. Ainda mais num mundo de copias forjadas, que cada um repete o que quer, e ainda tenta dizer que e uma versao de Jacobs.
Modelos com grafismos, luxo em preto envernizado, materiais diferentes, novos fechadores, e preciso inovar, porque alta performance em estilo nao pode parar no tempo. Se parasse, a repeticao de copias iria suplantar o original. E enterrar no cemiterio do estilo o que se chama ser criativo, inspirar o novo, sem enfiar a copiar forcada como solucao de moda. Nao 'e. Por isso as marcas internacionais tem um trbalho quintuplicado em trocar de designers e dar reidentificacao as suas IDs. Se o tempo passa e nao se renova, quem quer jogar areia e despelar o interim do quesito internacional, da qualidade, do trabalho, do poder de encantar, criar, suscitar emocoes, esquecidas na crise, para tentar jogar cinzas no consumo... perigo e alerta ligado. Hora de recriar, sair de jogadas copiadas, manjadas, porque copia mesmo muito propagada cansa. As marcas como a Vuitton apostam em novos nomes, novos designers, para dar um refresh, e deixar o deja vu das copias para tras. Tem mercado para elas? Tem, porque a demanda pela copia passada existe, e e grande, suscitada por quem nao entende de moda, e so quer ostentar um logo. Que talvez nunca teve cacife para comprar.
Os estilos mudaram muito ao longo do tempo, e os designers idem. Mesmo com todo investimento no mercado contrario, para afogar o estilo, a Vuitton se renovou, mesmo que as nao antenadas com a moda mesmo, e que ainda se intitulam blogueiras, nao saiba a que ponto se chega estilo, mais que retwittes de Insta-follow-gram. Confira abaixo o que um otimo trabalho de mentes pensantes em estilo, e menos falantes vazios, realizam enquanto outros estao dormindo em algum ponto deja vu. A moda e ser organicamente natural. Fake e tao past quanto linguica passada. (Rosaly Queen)