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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Vale-Valentine´s day.
Em tempos de tudo muito rápido, demandas de respostas rápidas via redes sociais, postagens confusas, gente que usa conteúdo alheio para ganhar guerras próprias, que não gosta de adicionar, quer pegar algo, viu e que era bom, tentou atrapalhar, se é Valentine´s day, e a vida anda corrida, as exigências são muitas, e as pessoas ainda perdem tanto tempo no telefone, em vez de comprar a passagem e atravessar oceanos, elogiar em vez de criticar, tentar interpretar da maneira errada, ah, modernidade, que idade é essa, que era é, que tudo fica tão longe, as pessoas não se dão ao esforço, querem destruir o alheio, mentir, culpar, e nada fazer.
Gente que torce no olhar estranho, quer imitar o perfil, jogar fake News no outro, porque não conseguiu, em tanto tempo, acelerar algo que acontece como uma bomba relógio, que ainda faz bater o coração mais forte, que é tao bobial para outros, que não vale a pena, se não der cartaz, se não fez, com todo custo, chamar a atenção, mas... Se o comercio ruge forte, as pessoas se isolam em paredes, veem o celulatico, as mentiras e desanimam, se o outro se vale de armas para mostrar que venceu algo, alguma competição de nem se sabe o que, o amor ainda esbraveja, perde a cabeça, explode em alegrias nada fabricadas e em falas confusas, faz parecer aquela coisa boba, mas que e tao boa, não como agua de chuva em dia de calor (porque chuva resfria), mas como sol forte naqueles dias de inverno europeu, quando você olha para fora, e o cinza e tao cinza, e as nuvens estão tao nuvens, que cobrem tudo, e se as arvores estão peladas, secas, sem cor, ele vem pela fresta da janela, da cortina que você deixou entreaberta, e naquele dia cansativo que você não ve mais nada na frente do dia depois, de repente, alguém te lembra que o sol nasce toda manha, mesmo no mais pesado e friorento invernento.Que nem tudo no mundo celeb tem que ser embalagem plástica, a roupa tao perfeita, mas que a camiseta de algodão cinza, o moletom idem, convida a abraçar, a tomar um caldinho junto, pode ser brasileiro, falando estrangeiro, lembra daquele de mandioca, com aqueles pedacinhos de linguicinha, tao tropicaliente de brasilianerin, dizer bonne nuit, bonjour, halo, ouvir aquilo que as radicais acham tão besta, mas que é tão bom... Nem todo mundo tem que ser tao forte, tao sobrenatural, tao perfeito, tao aparentemente correto, acordar as 5, falar bonjour as 4 (so se tiver insônia), e ai, você procura a cafeteira, que pode ser acionada pelo celular, mas e bem melhor que alguém já tenha acordado antes, feito o café, e te falar bonjour bem cedo, mesmo que você seja daquelas que pegam o celular de debaixo do travesseiro e comecem a reclamar e dizer coisas as 4 e meia da manha, coisas que ao meio dia você nem lembra mais do que falou. E, ai, amor e aquilo que vai entender que você e´extrema, e não é louca. só insone... sonambulismo...
Tem coisas caras, maravilhosas, joias esfuziantes, viagens malucas de ultima hora, Porsches taõ delicados que so poderia ser de qualidade alemã, mas tem também os burritos, os tacos, tem aquela coisa estranha de jantar, a bicicleta que vai ao supermercado, as pernas tortas, aqueles dois amigos chatos, enjoados, que veem de sobressalente, e você pediu tanto ao céus que viesse um pacote mais fácil...
Ta que você não é tao saudável, se detona a cada 2 viagens por semana, e nem sabe direito aonde esta indo, reclama que no dia do aniversario chove muito, o aeroporto alaga, você esta horrorosa, de pulôver verde, descabelada, e ainda tenta, depois de ver cenas inenarráveis, que alguém nem te levou a sombrinha, a caixa de bombons, te chamou de perversa, malvada, e você tentando ir desembarcar toda linda para compras infindáveis, um bolo supremo, uma ganache incontestável, e não tinha jato para te buscar, e você acorda de manha, na cadeira do aeroporto, e leva um susto, com aquela turma daquela emissora horrorosa, pavorosa, demoníaca, sentada bem na sua frente, e você dispara a rir, e pensa... amor... que aniversário... não poderia ser pior...
Que droga! Aí, só te resta tirar um sarro da foto, pegar a camiseta rosa da bolsa, enfiar em cima do blusita de rainha dourada, e pedir para a garota ao lado tirar foto do Iphone dela, porque o seu não carregou a tempo... E você segura o riso, e em vez de estar no Ritz, de estado de princesa, está ali, no aeroporto, mas conseguiu a foto! E bannerou no Facebook, porque o rosa acendeu, já que os doentes de inveja reproduziram enquanto alguém te manda destravar a vida.
Ora! Bolas! Que ano complicado! Que povo que entende tudo tão errado! Que tempo de redes truncadas, gente doente por detonar o alheio, inventar mentiras para reproduzir não sei aonde, gente que copiou para entravar, e não sabe ser feliz sem imitar.Mas dá para imitar algo que acontece de repente, te enraivece, te faz explodir e não andar, que faz você criar e descriar, editar e deseditar, rir e renovar, e resolver que, mais que a vidinha chata, comum, programada, mais que a tv que inveja, e imita o prato do almoço, do jantar, ah, lá dentro, no calorzinho da lareira, nem precisa ser o Ritz, está lá você e mais alguém, de moletom, pode ser de cor de Prada, mas sem diabo, subir as escadas, guardar a bicicleta, pedir o creme brulée, o pudim inglês, dizer um "God Save the Queen" e "Your King", e pegar o kit, por a sopa de caldinho na xicara e assistir à Trilogia Bourne (não precisa mais que isso), e voilá, Valentine´s day, não precisa guerrear, não precisa esperar, precisa voar, acertar, gostar de ser feliz, mesmo que tenha que derrotar um exército errôneo, mais um, mais um, e saber que vale a pena, não o comumente, o mesmismo, a rotina, mas o que se exalta, perde o rumo, reclama, demanda, constrói junto, acredita também, mantem o carinho, e argh dos outros, se achar ruim, se quiserem reaconselhar, se quiserem forçar, procurar o mais viável, o mais fácil, ah, amor não é assim, não é programático, tao certinho, acorda tao cedo, pega o celular, procura o wifi, chama o Monte, faz voltar o pe na patissiere, celebra fora de data, e deixa o papel de presente da revista do lado de fora, para depois, porque é muito mais que isso, é defesa, é cor, é coisa que pouca gente acredita, já que não parece tao politicamente correto. Quem desiste, se desengana, não corre atrás, não faz valer, perde, para a matemática, para a gramatica, para o politicamente correto, e nem tudo é tao politico na vida. Por isso e que a vida pode ser boa demais, melhor ainda, e não termina quando as pessoas põem um limite em rede social, tentam desviar, investir contra, falar contra. Ninguem destrua os seus sonhos, nem as coisas boas que vida tem, porque não se acaba o que não se acaba. Tem coisas que vao contra a ordem normal das coisas, da mostra, do provar alguma coisa para alguém. Feliz Valentine´s day. (Rosaly Queen)