O Corona Vírus e seu contágio rápido e alastramento não perturbou tanto como a mostra da completa incapacidade dos governos em lidarem com a situação. Trancar pessoas em casa, sem canal de suprimento adequado e contando com a equivocadissima ideia de que se cura dos riscos minando o vai se vem da economia, foi a pílula que ninguém queria. Mas nós países mais acomodados, medrosos, se tomou. A seco. Lidar com um vírus não é só lidar com tato, respiração e espirro. Febre. É aplaudir médicos com fotos dormentes enquanto outros se acampam em casa sob hashtags. Governos brasileiros querendo imitar pareceres europeus é fora de cabimento. Mas sentados em cadeiras e sem experiência, foi o que aconteceu. Pior do que aparecer em foto de jornal em ligação para o presidente da França. O que é que a América do Sul vai usar da experiência francesa? Talvez o croissant para comer com café, sentado em casa. Hashtag "croissant com cafe" "Governo inefetivo #emcasa". A troca de papéis e economias disparadamente diferentes não faz jus a foto. Europeu tem reservas financeiras. Brasileiro, de praxe, na maioria, não. Aí, o "essencoal" vira a arma de destruição do Covid. O trancamento sem planejamento econômico levou cidades e população a bancarrota. Shoppings com mais de 30 lojas que se entregaram. Entregaram o ponto. Não fizeram a reclamação como deveria. Recursos foram ignorados. É a pior propaganda da inexperiência apagou cidades. Devastou. Pior que o vírus. É a falta de reconhecimento da incapacidade de gerir. "População iouo", disse um taxista. O ano da fome. No Brasil, a imprensa ajudou a criar a sensação de desconfiança, incapacidade e pânico. Filas enormes para pegar um misero ticket de auxílio emergencial foram o escape vergonhoso da fome - 600 reais para 4 meses, algo como cerca de 120 dólares. Arroz, feijão, óleo. Brasil do que? Trump ofereceu 1 milhão e pouco, que é insignificante mediante tantas necessidades emergenciais no Brasil. Foram 3 trilhões e 600 para os Estados Unidos. Se a prioridade, para ele, sao os americanos, os Estados Unidos formam uma das maiores Torres de Babel do mundo. São diversos paises, de afegãos a paquistaneses, japoneses, franceses, italianos e alemães em Nova Iorque, Boston, Miami, e aquela concentração básica de brasileiros que fortalecem a base da economia do país. Como falar de Miami e Nova Iorque sem a tapioca, e a comida brasileira que vira conforto e refúgio para os verde-amarelos que empoderam negocios americanos. Não é hora de ser separatista. A prioridade é a cura do Covid, e fornecer condições de um.minimp de bem-estar e de evitar tantos danos na economia. E, consequentemente, nos negocios, mas reservas financeiras, e no poder aquisitivo de quem foi impactado de várias formas pela pandemia. Situações de stress e desespero por parte de empresários e comerciantes, e de vários que tiveram emprego comprometido, causam outro efeito perigoso que os governos evitam falar. Situações de suicídio, por desespero e negatividade psicológica, muitas vezes ampliada pela responsabilidade da mídia, que quer falar de números e consequencias, enquanto piadas surgem junto. "Há pessoas trancadas em casa, e outros tentando faze-las serem impedidas de sair. O governo teriam que assumir um controle do que não estão tendo. As pessoas precisam se sentir mais seguras e menos impulsionadas ao terror. Se não há uma preocupação genuína, há joguetes sem valia", disse C.H.Matos, economista. "Se o Brasil não tem tanta verba para lidar com surpresas como essas, deveria ter apelado para quem tem. É não expor a população a situações assim", disse ele.
Hotéis funcionam com pouca capacidade, pela falta do trânsito normal de viagens, mas obedecem as regras sanitárias com higiene e cuidados com o serviço de café da manhã, por exemplo, para evitar aglomerações. Produtos embalados e mesas separadas.
"As pessoas precisam contar com algo mais do que cestas básicas, para a classe menos favorecida da camada social", disse Ana Costa, empresária, que ajudou seus funcionários com um "extra" durante a pandemia. "Há falta de funcionamento de setores que poderiam estar em atividade no Brasil. Academias são necessárias para saúde e bem estar, evita impulsos de ansiedade e controla depressoes", disse Thiago R, professor. É preciso pensar no impacto, não só imediato, mas nos meses seguintes das mas nas decisões que governos tomaram, ou a complacência do que não fizeram durante esse período mais crítico Muitas lições a de aprender no Brasil, e que mídia não é só ficar sentada explorando visibilidade. "Eles também vão ser afetados pelos próprios serviços de que dependem. É o toma-la-da-ca", disse Carlos López, relações públicas. "Brasil precisa de mais responsabilidade e planejamento, com pessoas capacitadas no poder, e não só propagandísticas. Países que não cuidam previamente da saúde de seus cidadãos, incorrem em problemas maiores. Quem escondeu o avanço do vírus, também. A hora é de responsabilidade que vai refletir não só no desejo do governante mas em milhões de pessoas que estão liderando. Comodismo e complacência palavras inaceitaveis", disse Ana Katarina Moulet, designer. Incerto, é preciso consertar o rumo. "O que é socialmente elogiavel, torna-se uma complacência plausível unilateral, mas totalmente ineficaz, sem impacto positivo. Coisa para inglês ver", disse ela.