Chanel
Fora dos circuitos de moda europeus por algumas temporadas, ficou meio insano revisar o que começou a acontecer como tendência reproduzida do que se repassa pela internet, confusões forjadas por marketing, e quem não tem culpa do alvoroço pela busca por fama e tramites extras, acaba pagando o pato, que não é o Canard com damascos e molho de laranja.
Se Lagerfeld tinha apostado no tom rosa, e em pinceladas de amarelo em estações passadas, depoisd e seu falecimento, a nova autora das coleções resolveu apostar no preto, preto com branco, tons acinzentados, e em um perfil de freira com golas subidas ao pescoço, sapatos desengonçados no andar, fechados, como se mosteiros fossem traduções de cultos reais. Cultos, não ocultismos. Mas o mundo bizz e celebs, e fashion, confunde alhos com bugalhos. E, sem conhecimento de causa, no que se espalha distorcidamente por algumas celebridades, que fazem repassar assuntos que não conhecem, por coleguismos com imprensa, outras celebs, e se se valem de marketing para se autoprotegerem, outros atacam sem restrições quem não se armou com tanto aparato de mercado divulgativo.
Ter experiência com 18 anos de coleções, e, de repente, ser sufocada e suprimida por pessoas que queriam se promover a todo custo, usaram meu perfil, me distorceram para aparecer com pessoas e junto com ajuda de mídia de tv e revistas, se propagarem em imagem e irem atrás de designers com gozações e deboches, para pegar promoções e posarem em capas de revistas de celebridades, pagas ou por arranjos de assessorias de imprensa, com ligações excessivas para publicidade, e enfiar gente para se valer em contratos, foi algo absurdo e de grande monta nos últimos dois anos. Quem ganhou milhões assinando contratos sob mentiras, fofocas, coisas vazias e assuntos não provados, promovidos por agentes seus, em meio a nuvens formadas e gente empurrada fora, afastada via ataques de internet, foi algo sem número, quase. Gente que se fingiu 'fashion' para se empurrar em capa de revista e correr atrás de marcas internacionais, ou empurrar foto em revista estrangeira ou brasileira para se dizer como tal, enquanto eu virava alvo de bullings e gravações distorcidas por tvs, espalhes negativos e agressivos via capas de jornais diários, ameaças. Gente que ainda imita minhas ações e posa com a mão no rosto em perfil de Instagram, que fez de armações publicitárias e com amigos, e conivencias com mídia, para ganhar foto em marcas internacionais, e distorcer posts meus, atitudes minhas, enquanto se protegiam e corriam para faturar entre pessoas e propagandas, como aconteceu com a Dolce & Gabbana, e uma pessoa que posou imitando atitudes espanholas, no deboche. A maneira mais pobre de alguém conseguir se projetar sem ter chamado atenção por algo é através disso mesmo, de uma forçada propaganda enquanto tenta rir de outros, que não estão presentes, e ganhar em cima. Vira quase uma 'amizade por distorção'. Maneiras pobres. O que interessa é se funciona.
Uma Thurman de preto (Thurman in black after Nadal´s feedback in Us Open)
Depois do desentendimento com o ex, que vestiu preto, em jogo internacional, a cor assolou e atingiu várias grifes. Chanel, Dior, etc, e ninguém quer saber o que aconteceu. A pessoa segue no circuito, e não interessa o que tenha acontecido, se junta a amigos e continua propagando mídia, e ai do que está nos bastidores. Forjando doações para vítimas na Austrália, apenas para aparecer como 'solidário'. Para quem esteve impulsionando a conseguir o topo do ranking, motivo pelo qual o suíço resolveu atirar na sua 'vingança' póstuma, não fez muito. A necessidade era parecer 'bem' na imprensa e mostrar que poderia doar o quanto quisesse para qualquer assunto que não lhe importasse muito. Onde os supostos 'valores' desabam.
Os designers não entenderam isso. Queriam viver um filme de Hollywood na vida real, mas pessoas ainda são pessoas reais. Longe de perfeições e estórias de fadas. O que apareceu de outras pessoas fazendo amizade com designers e se auto-protegendo para abafar quem começou a chamar a atenção, para que a mesma fosse manchada do tom 'negro' vestuário de Nadal, como se a vida e profissão de uma mulher dependesse unicamente da imagem de um homem (da qual não me vali), virou um jogo de quem se associa com quem para difamar quem e conseguir trabalho às custas do que. Um jogo perigoso. Nunca percebi tanta difamação em jornais e revistas, enquanto figuras programadas em ações de marketing tentavam se valer das confusões de bastidores, divulgando-se como perfeições e quem era o alvo da coisa.
Virou um movimento estranho do que, o que era doce antes, virou amargo depois.
E, aí, se a vida continua, e alguém quer atirar no telhado de vidro, parece que não é aceitável que o jogo da moda e de Holly-land fosse cambiado para a vida real, e escolhas reais. Julgamentos e disparates de celebridades do mundo-tela e da música, foi absurda. Orgulhos feridos? Sempre tem alguém que quer criar uma bagunça para bafar alguém, transtornar o que é bom, dizer que fulano falou isso, disse aquilo, distorcer para criar situações e levar vantagem. Quanto mais se abafa fulana, e fica ali correndo de lado para outro, esbanjando sorrisos, enquanto vigia rede social, e tenta dizer balafos para a mídia, enquanto voce é alvejada, porque ficou discreta, vira uma roda-viva.
Se Paris quer transformar luz e cores em preto e branco, porque romances não deram certo, seria melhor ouvir o outro lado da estória. Como fotógrafa de passarelas há tantos anos, editora e jornalista, vi como absurdo transformações negativas na moda por causa de algo chamado 'distorções de perfis e confusões internéticas'. Lagerfeld tinha uma cabeça mais aberta. Conseguia filtrar talentos e intenções. Pintou cores, fez frufrus cor-de-rosa, amarelo, moda desfilando na praia. Agora quem colocou modelos mortas, em praia, rosas despedaçadas, emendando com o infeliz da difamação, Trevor Noah, que colocou bouquets em caixões, por incapacidade de Rafael de dizer a verdade, e continuar no nonsense de se autoproteger, e blindar a imagem, e deixar a confusão reinar, clareza é melhor do que sujar a imagem de quem trabalha com moda há tantos anos, tem amigos clicando pits e para revistas proeminentes em Paris, há anos, e que a imprensa e designers, e mesmo autoridades internacionais tentaram tratar de maneira minimizada, errada, enquanto a espanhola pagou capa de revista e fez arranjos com nem se sabe quem, para forçar e empurrar mentira em capa de revista do país, para tentar conseguir seus objetivos. A coisa está um pouco inversa.
E totalmente. Mas o que se prefere é preconizar um estrangeirismo de criar coleções em cima de amarras religiosas ultrapassadas, comos e decotes Versace, vestidos Cavalli, e outros que usei durante muitos anos de minha vida, como Alexander McQueen, virasse, de repente, um conjunto de mentiras fabricadas por imprensa que queria me atingir. Hora da limpeza. Da lavagem da coisa. Ou de promulgar uma moda castrante, errada, atirando pedras. Gabrielle Chanel era libertária. Lutou em meios difíceis, e foi visionária. Lagerfeld foi outro. Seguir tendências baseadas em visões erradas, espalhadas pelo erro das confusões da vida virtual, é criar um prognóstico triste, sem cor, alegria e vontade de vestir com humor. O ótimo. Que é o meu nesse 2020. (Rosaly Queen) (Sobre passarelas e alguns desfiles em preto) (Fotos Reprodução)